sábado, dezembro 17, 2005

Arte e Política, e bom, outras preocupações e algumas sugestões, para quê me meti nisto...

Porque é que a Arte tem que ter fins políticos?

Porque é que um tipo como eu tem que ouvir música de intervenção?

É minha opinião convicta que a Arte se deve desligar o mais possível da Política. Já vimos essa vertente no passado na intervenção de António Ferro, ao mesmo tempo dando uma no cravo e outra na ferradura (claro, foi afastado...).

Por isso qualquer forma de arte que me pareça políticamente suspeita...afasto-a!

Arte mexe com os sentimentos, e não pode estar ao serviço de bandeiras, a não ser da Nacional.

Já imaginaram um artista a produzir o fado do Soares ou do Cavaco? Tinha de ser forçosamente satírico...

A propósito, onde está o braço do Estado a dar a mão às artes Nacionais? Que é feito das restaurações de monumentos a não ser deixa aí que é monumento, tipo Foz Côa e pára a barragem que já custou uma fortuna (porque não procederam como em Abu Simbel, incompetentes)? Que é feito da promoção da imagem do país?

E, já agora...quando era jovem as bermas das estradas estavam limpas, e agora estão num estado inclassificável. Já que se paga subsídio de desemprego, porque é que esses tipos não vão limpar bermas de estradas? Eu ofereço-me como voluntário durante tempo limitado (apanho ar e exercito-me, só me faz bem!). Vamos Embora, eu também quero ir!!!

Como comentário final, esta semana enganei-me e meti-me na rua Maria Pia em Lisboa. Voltei logo para trás. Que desgraça de regime em que vivo onde um Português não pode andar à vontade no se território...É isto liberdade? Não. Eu não sou livre. Os cretinos, criminosos, esses, são livres. Há que mudar. Matam e prejudicam à vontade. Os outros que lá andam têm de ser reeducados pelo trabalho, não pelos subsídios. Bermas das estradas são um bom princípio.

4 comentários:

Arte em Movimento disse...

Olá António
Sabes que na véspera de cair o nevão aqui no Bombarral, andavam uns trabalhadores, não sei se da Câmara ou não, com um aspirador enorme que aspirava as ervas, as pedras e as folhas que lá se tinham acumulado durante anos nas bermas das estradas e ruas da Vila, para camiões que se iam enchendo de entulho.
Das duas três, devem ter sido “OBRIGADOS” pela protecção civil a limpar as bermas, devido à aproximação de mau tempo.
Conclusão, só se limpa as bermas em caso de catástrofe.
Portanto se queres limpar as bermas, tens de perguntar como vai estar o tempo, senão não tens ajuda, percebeste?
E de resto tens toda a razão, infelizmente, temos o País que merecemos, ou não será?
Eu ainda confio em dias melhores, quero ter essa esperança.
Beijinhos

barcarossa disse...

O País já não existe, no que diz respeito aos quadros.

Está portanto mais que nunca na hora de emigrar.

il blebo disse...

emigrar?nossa!!portugal ta tao lindo..em todo quanto è lugar tem a mesma bosta... lugar. tb acho q arte nao pode ter politica junta, se nao for em casos exepcionais, como nas guerras!!ciao!

barcarossa disse...

Buongiorno, cara

Ha un'anima ingenua e magnifica, una delle rare anime credendo in futuro del nostro paese...

Adio navi dalla scoperta, adio Camoes ed D'Annunzio, viva la vita ed il piacere di vivere...

Ciao, ciao, la machina chiama...