sexta-feira, janeiro 08, 2010

Chegou o totalitarismo!

Chegou às minhas mãos este mimo, que reproduzo abaixo. Trata-se de um correio que as empresas produtoras já muito afectadas pela crise e pela total desregulação das importações vindas de países terceiros, em que vale tudo e não há regras, estão a receber de uma tal Anree, uma "associação de registo de resíduos eléctricos e electrónicos", que se parece ter constituído como intermediário entre o Estado, a quem estas devem o pagamento de uma ecotaxa por cada produto e o contribuinte. Claro que para aderir a essa "associação" há que pagar uma taxa anual...



Como vêm, compelem a uma inscrição na dita associação, ameaçando de multas pesadas quem não o fizer. Muito interessante. Não se inscrevam.

Parágrafo 3 do artigo 46º da Constituição da República:

"3. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação nem coagido por qualquer meio a permanecer nela. "

O Estado esá podre, permitindo coisas deste teor. Que acham?

sexta-feira, novembro 13, 2009

Para onde vamos?

A economia Portuguesa está na mão do Estado, este em vez de fomentar o relançamento da economia aliviando a carga fiscal lança as obras e cobra cada vez mais impostos para as sustentar, asfixiando o tecido empresarial privado e mergulhando o País na ruína a média prazo.
Segurança social e Finanças aertam o cerco aos contribuintes, tentando cobrar impostos indevidos e obrigando-os a um esforço hercúleo para provar que nada devem.
O Governo infiltra gente em todas as esferas do poder, na banca e agora até nos organismos reguladores.
A corrupção grassa às claras, sendo praticamente impossível uma entidade privada obter uma adjudicação num concurso público sem recurso a ela.
Os concursos públicos são adjudicados por x e executados por 2x, enquanto os que apresentaram preço intermédia ficam a ver passar os navios...
O crime fica eternamente impune, os escândalos envolvendo figuras públicas sucedem-se sem que ninguém seja declarado culpado ou inocente, o poder judicial está tomado.
Pode-se falar livremente, ou pensa-se que se pode, pois os ouvidos atentos andam por aí...
Que virá a seguir? Isto?

quinta-feira, setembro 24, 2009

Serviço Público

Acabei de assistir a um programa de ficção da rtp2 na hora nobre, destinado às crianças, em que uns miúdos expulsavam um professor duma aula à força da entrega duma encomenda combinada de rãs, em que os miúdos desapareciam da sala na altura da entrega, o professor julgava que os tinha transformado em rãs e fugia. Após tal, os miúdos regozijavam-se da proeza. Muito interessante. Deve ser esta a noção de serviço público de quem foi investido nas funções de direcção de programas da RTP por este governo. Que acham?

terça-feira, setembro 22, 2009

Eleições para a Junta de Freguesia de São Pedro de Penaferrim

A quem me lê e reside na Freguesia de São Pedro de Penaferrim:

Tenho constatado uma grande incapacidade da actual Junta de Freguesia quer em dialogar com os munícipes, não respondendo às missivas que lhe são dirigidas (experiência pessoal), quer em permitir alguma degradação dos espaços comuns que deve gerir.

Verdade seja dita, obra feita não vejo, nem a Junta em exercício sequer me tentou convencer da existência da mesma, provavelmente porque não pode.

Há muito tempo que acho que os partidos politicos não são a melhor moldura para apresentar candidatos a eleições municipais ao eleitorado, e que as listas devem ser constituídas por pessoas da terra de preferência com provas dadas no exercício de mandatos anteriores, ou de alguma forma ligadas à luta por uma melhor qualidade de vida no município.

As considerações anteriores levam-me a dar o meu apoio à candidatura da Drª Margarida Paulos, candidata à Presidência da Junta de Freguesia e à equipa por ela escolhida.

Este apoio não está ligado a motivos políticos, mas sim à esperança de alguma acção, energia e tenacidade na solução dos nossos problemas, os quais não se resolvem politicamente, mas sim pragmaticamente e pela via do planeamento, principalmente em tempo de escassos recursos.

A candidata tem experiência de gestão da Junta no mandato anterior à actual e mostrou empenho nalgumas questões relacionadas com a qualidade de vida na Freguesia com as quais tive contacto. Recomendo entretanto uma visita não só ao sitio da candidata (clique no nome acima) como também ao site da Junta para mais informação sobre o trabalho entretanto desenvolvido por esta no decurso de todo o seu mandato.

Este artigo também se encontra aqui

segunda-feira, setembro 21, 2009

Suspeita ou "Suspeição"?

Ainda hoje me surpreendi escandalizado pelo uso repetido, quase obsessivo duma espécie de neologismo que me surpreende, pois tem estado alheio ao uso corrente da língua de Camões desde que me conheço. Na RTP (serviço publico), dois habituais da comunicação, Judite Sousa e António Vitorino, utilizavam-no à tripa forra. Na SIC outro político, Vitor Ramalho, gastava a palavra empregando-a a cada passo. Uma ex-política do CDS, Nogueira Pinto, bisava, e empregava ambos os termos em total promiscuidade. Termos como "presunção", usados quase como sinónimos, ajudavam à festa.
Pergunto? Será necessário distorcer mais o Português corrente? Em nome de justificações semânticas? Para justificar um protagonismo diferencial?
Caros comentadores, os neologismos (porque se disso não se tratar trata-se de moda anglicista ou no mínimo rebuscadista) não servem a facilidade de comunicação. Servem os comunicadores, se puderem ter acesso a audiência que não goste de ouvir o conteúdo, mas sim a forma, para parecerem diferentes e de acordo com a moda.
Vale a pena? Não. Eu falo Português corrente se quero comunicar. Lembram-se dos "absolutamentes" e dos "é assim"? Pensem nisto. Para quê tentar aproximar a nossa língua dos bifes? Não chegou já como moda o galicismo (ao menos na maioria das vezes era mesmo Francês explícito)? Demodé...

quinta-feira, maio 28, 2009

A Mocidade Portuguesa do antigo regime


Hoje é 28 de Maio, aniversário da Revolução de 1928, e isso faz-me lembrar que nos idos anos 60 neste dia éramos chamados ao Estádio Nacional para desfilar pela Mocidade Portuguesa. Lembra-me também as sessões no pátio do Liceu, fardado e de bivaque a saudar à romana.
Esse era o lado negativo da MP com o qual Caetano viria a acabar, terminando a obrigatoriedade de tais práticas e transformando a MP numa organização de ocupação dos tempos livres dos jovens.
Fazia-se remo, canoagem, vela, espeleologia, montanhismo, fotografia, de tudo um pouco, e ninguém nos falava de ideologia. Esses foram os anos dos finais de 60 e os primórdios dos anos 70.
Grande escola de formação da Juventude. O que é que hoje a substitui? Iniciativas privadas e o tímido escutismo, que hoje em dia nem uma participação numa boa marcha ou uma acção de conservação da natureza muitas vezes faz, pois tem medo que os meninos e meninas fiquem muito cansados...
Há que reflectir, e ver porque temos tantos problemas com os jovens. Será que não os deixamos desenquadrados?

quarta-feira, maio 27, 2009

Salvar as nossas empresas...

Pois foi, a fábrica Bordalo Pinheiro merece menos ser salva que a Quimonda, onde o Estado já enterrou fortunas. Agora é a Auto-Europa que parece seguir a mesma via...As micro-empresas só têm direito a uns cobres, uns 25000€ a 3 anos... Muito interessante. Pois é melhor aguentar a pé firme que ter os esbirros das Finanças dentro de casa por uns miseráveis cobres que não dão para nada. Mas descansem, que os que agora criticam este estado de coisas farão mesmo quando se acharem no poleiro.

A nossa petição no sentido de "legalizar" o voto em branco, que de nada serve neste momento (mas que Democracia que temos, democracis só para os que alinham com os partidos) está finalmente a dar os seu primeiros passos no sentido de suscitar interesse. Não deixe de verificar o seu conteúdo.

Mais informação também aqui.

A intenção é neste tempo eleitoral despertar as consciências para o debate, pois quem não concorde com os partidos bem se pode expressar, que de nada lhe serve...Não deixe que partidos que você já tem de sustentar decidam por si.